Charlie Kaufman
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Charlie Kaufman
Já que esta seção está vazia, nada como começar com o roteirista mais original dos últimos 20 anos: Charlie Kaufman (http://www.imdb.com/name/nm0442109/)
Ele começou nos anos 80 escrevendo comédia para tv em programas como National Lampoon's (a galera do Loucademia de Polícia e Férias Frustradas) e Dana Carvey Show, mas estourou mesmo com o originalíssimo Being John Malkovich, de 1999, dirigido pelo Spike Jonze. A fama instantânea rendeu a ele ares de recluso, tanto que há pouquíssimas entrevistas dele por aí. Seus dois roteiros seguintes viraram filmes medianos, como a estréia do Michel Gondry no bizarro Human Nature (2001) e a problemática produção Confessions of a Dangerous Mind (2002), também estréia do George Clooney. Ele voltou a ser aclamado como gênio com o metaroteiro Adaptation (2002), onde ele mesmo se põe como personagem e se dá um irmão gêmeo (vividos pelo Nicholas Cage), em mais um filme maluco do Spike Jonze, e levou o oscar de roteiro original.
Sua obra-prima, pelo menos na minha opinião, é seu filme mais acessível: Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004), um filme mezzo drama, mezzo romance, mezzo comédia com pitadas de sci-fi, dirigido brilhantemente pelo Michel Gondry. Sem dúvida um dos filmes mais tocantes, profundos e divertidos da década.
Depois de 4 anos parado, e com mais um Oscar no bolso, Kaufman resolveu dirigir seu próximo roteiro, um trabalho pessoal, por vezes enigmático e bastante profundo chamado Synecdoche, New York (2008), onde o Phillip Seymour Hoffman faz o atormentado diretor de teatro que quer abraçar o mundo com a arte. Um filme simbólico como só Fellini conseguia ser, mas com toda a estranheza típica do Kaufman.
Mal posso esperar pelos próximos trabalhos dele.
Ele começou nos anos 80 escrevendo comédia para tv em programas como National Lampoon's (a galera do Loucademia de Polícia e Férias Frustradas) e Dana Carvey Show, mas estourou mesmo com o originalíssimo Being John Malkovich, de 1999, dirigido pelo Spike Jonze. A fama instantânea rendeu a ele ares de recluso, tanto que há pouquíssimas entrevistas dele por aí. Seus dois roteiros seguintes viraram filmes medianos, como a estréia do Michel Gondry no bizarro Human Nature (2001) e a problemática produção Confessions of a Dangerous Mind (2002), também estréia do George Clooney. Ele voltou a ser aclamado como gênio com o metaroteiro Adaptation (2002), onde ele mesmo se põe como personagem e se dá um irmão gêmeo (vividos pelo Nicholas Cage), em mais um filme maluco do Spike Jonze, e levou o oscar de roteiro original.
Sua obra-prima, pelo menos na minha opinião, é seu filme mais acessível: Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004), um filme mezzo drama, mezzo romance, mezzo comédia com pitadas de sci-fi, dirigido brilhantemente pelo Michel Gondry. Sem dúvida um dos filmes mais tocantes, profundos e divertidos da década.
Depois de 4 anos parado, e com mais um Oscar no bolso, Kaufman resolveu dirigir seu próximo roteiro, um trabalho pessoal, por vezes enigmático e bastante profundo chamado Synecdoche, New York (2008), onde o Phillip Seymour Hoffman faz o atormentado diretor de teatro que quer abraçar o mundo com a arte. Um filme simbólico como só Fellini conseguia ser, mas com toda a estranheza típica do Kaufman.
Mal posso esperar pelos próximos trabalhos dele.
Re: Charlie Kaufman
Tinha que começar por ele, mesmo.
Um dos poucos roteiristas que conseguem ser citados tanto quanto o diretor, ou até mais...
Um dos poucos roteiristas que conseguem ser citados tanto quanto o diretor, ou até mais...
Três filmes sensacionais
Quero ser John Malkovich é um filme totalmente alternativo, extremamente original e eu recomendo para todos que não assistiram. Mais incrível que a idéia do filme é a maneira como tudo é feito, dando um ritmo legal em todo o filme. Um dos destaques é a Cameron Diaz irreconhecível em seu papel.
Adaptação é um filme muito divertido com essa questão do Cage/Kaufman, com um enredo que fica cada vez mais estranho com o passar do filme. Dos três que eu vou comentar aqui é o mais fraco, na minha opinião, mas é uma ótima pedida para o final de semana.
Brilho Eterno pra mim é quase um clássico do cinema, cenas muito bonitas num filme que dá vontade de ver várias vezes. Jim Carrey convence em seu papel, Kate Winslet muito bem, um belo roteiro e um dos maiores "romances" dos últimos tempos.
Adaptação é um filme muito divertido com essa questão do Cage/Kaufman, com um enredo que fica cada vez mais estranho com o passar do filme. Dos três que eu vou comentar aqui é o mais fraco, na minha opinião, mas é uma ótima pedida para o final de semana.
Brilho Eterno pra mim é quase um clássico do cinema, cenas muito bonitas num filme que dá vontade de ver várias vezes. Jim Carrey convence em seu papel, Kate Winslet muito bem, um belo roteiro e um dos maiores "romances" dos últimos tempos.
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